sábado, 30 de março de 2013

Revista da Amnistia Internacional foi lançada em Santa Catarina da Serra


No passado dia 20 de fevereiro decorreu na Escola Básica de Santa Catarina da Serra um espetáculo no âmbito da educação para os direitos humanos, dinamizado por alunos e professores, para a apresentação do número 2 da revista da Amnistia Internacional Portugal AGIR pelos direitos humanos.
Sai do livro e conta uma história”, nome atribuído ao espetáculo, iniciou-se com a atuação dos alunos do 4º ano, orientados pela docente Ana Bernardes, com a declamação de poemas sobre a Paz, com bastante concentração e expressividade, poemas redigidos por eles.
Subiram também ao palco os alunos do Grupo de Estudantes da Amnistia Internacional de Santa Catarina da Serra e do Clube de Teatro, para apresentação do sketch “O brinde à liberdade”. O aluno Victor Sfalsini, do 9ºE, deu, de forma muito expressiva, corpo e voz à figura do advogado e ativista político britânico Peter Benenson, que teve a ideia de fundar a Amnistia Internacional depois de ter lido um artigo no jornal, relatando a detenção de dois estudantes que, num café de Lisboa, em plena ditadura salazarista, ousaram fazer um brinde à liberdade. Depois os alunos dramatizaram a peça “O mundo virado do avesso”, tendo interpretado, com uma carga dramática muito expressiva, dez testemunhos reais de prisioneiros espalhados pelo mundo, apresentando a sua história e explicando como é que a assinatura do cidadão comum contou para a sua esperança de libertação. Esta atuação possibilitou a reflexão e despertou os nossos sentidos para uma perceção mais atenta, ampla e sensível da realidade, expandindo os horizontes e gerando novos olhares sobre o nosso dia a dia.
A noite culminou com a brilhante atuação do Coro e Orquestra Sinfónica do Conservatório de Música de Ourém e Fátima, constituídos por alunos da escola que frequentam o regime articulado da música. Dirigidos pelo maestro Nuno Martins, interpretaram Imagine, de John Lennon, tendo causado tanto entusiasmo na sala, que lhes foi solicitado nova atuação.
O espetáculo contou com a presença de Daniel Oliveira, coordenador de Ativismo e Formação da Secção Portuguesa da Amnistia Internacional (AI), e Cátia Silva, coordenadora Editorial da Secção Portuguesa da AI. Segundo estes representantes, a AI tem desenvolvido os seus projetos nas escolas, com o objetivo de valorizar a educação para a cidadania e abordar os direitos humanos, objetivo essencial para o desenvolvimento e aprendizagem dos alunos, e é neste âmbito que surge a revista, distribuída pela assistência. Estiveram também presentes, os docentes Ilda Duro, presidente da Comissão Administrativa Provisória (CAP), Fernanda Ruivo, coordenadora do grupo 32 da AI Leiria, que mobilizou alunos para a formação de Grupos de Estudantes da AI no Agrupamento, e Leonor Lourenço e António Mendonça, coordenadores destes grupos de trabalho. Estes grupos, o clube de teatro e as aulas têm constituído oportunidades efetivas para a abordagem da educação para a cidadania, incluindo a dimensão da educação para os direitos humanos. Foi também convidado para este encontro António Oliveira Reis, docente aposentado do ex-agrupamento de Escolas e Jardins da Serra, que apresentou uma homenagem ao Professor, que ensina e educa para os valores e para os direitos humanos.
A professora Ilda Duro agradeceu a dedicação, a vontade, a competência e o trabalho de todos os alunos, professores, assistentes operacionais, pais/encarregados de educação, convidados e outros membros da comunidade. A escola continuará a trabalhar temáticas relacionadas com os direitos humanos, com o objetivo de capacitar os alunos para se tornarem cidadãos mais ativos e conscientes, conferindo uma perspetiva de direitos humanos às suas realidades pessoais e ao contexto em que estão inseridos.





Professora Rita Agrela

sexta-feira, 29 de março de 2013

Perdidos na Terra do Nunca


Ainda não eram oito da manhã e já a criançada estava num frenesim. Junto à entrada da escola, nem os suaves pingos de chuva serenavam a algazarra. Os alunos do 2º ciclo iam para Lisboa e esperava-os um dia em cheio. Ir ao teatro, viajar num barco pelo Tejo, ir ver dinossauros ao Pavilhão do Conhecimento. Às oito em ponto, os professores iniciaram a chamada e os lugares dos autocarros foram, prontamente, ocupados. A partida deu-se poucos minutos depois. Uma viagem cinzenta até Lisboa; o Sol teimava em não despontar. Primeira paragem: Teatro Politeama. Ruidosamente, os alunos aconchegaram-se nos lugares do Teatro e …de repente, cenário, luz, som, fez-se silêncio  e voámos até à Terra do Nunca, onde os meninos nunca crescem e as fadas existem mesmo. O Peter Pan, a Sininho o capitão Gancho espalharam magia entre os espectadores. É este o poder do teatro: deixar-nos sonhar. Após Peter Pan ter-se despedido de nós, esperava-nos nova andança. O próximo destino seria uma verdadeira novidade para os alunos. Os professores tinham-lhes dito que iam andar de barco pelo Rio Tejo. A curiosidade dos alunos era mais que muita: - O barco é muito grande? Porque se chama Princípe Perfeito? Já alguma vez se afundou com crianças lá dentro? Enfim, as interrogações próprias da idade. Assim que saíram dos autocarros, as dúvidas dissiparam-se, tal como o céu cinzento e chuvoso que num prodígio decidiu dar-nos as boas-vindas com luminosos raios de sol. Pudemos desfrutar da viagem e do almoço ao mesmo tempo que sentíamos a brisa a acariciar, levemente, os olhos brilhantes repletos de sonhos. O Mosteiro e a Torre de Belém, o Cristo rei, o Padrão dos Descobrimentos, o Centro Cultural de Belém e a Ponte 25 de Abril foram apreciados de longe e sob a suave ondulação do Tejo. A Viagem já ia a mais de meio, mas a próxima paragem levava-nos a um mundo extinto com criaturas enormes e ferozes que habitam no nosso imaginário. Estávamos entre dinossauros. Criaturas que, custa acreditar, habitaram o nosso planeta há milhões de anos. A imponência do Rex sobrepunha-se a todos os outros. Animal de respeito, este Rex! O dia estava a findar, restava-nos nutrir os estômagos e regressar aos autocarros para a viagem até à escola. Todos esperavam uma viagem silenciosa e calma devido ao cansaço, mas… os alunos da Caranguejeira são bem conhecidos pela sua energia, e os lanches da tarde deviam ter alguma poção mágica que os tornava irredutíveis ao cansaço, pois a viagem foi tudo menos …como dizer…silenciosa. Quais rouxinóis (ou nem tanto) afinaram as goelas e berraram (desculpem, cantaram) durante toda a viagem. Quando chegámos já o Sol se tinha intimidado com a Lua. Todos recolheram às suas casas. Tenho a certeza que os professores retornaram à meninice e escoltaram os alunos numa noite de fantasia onde éramos os heróis da Terra do Nunca a travar arriscadas lutas contra o capitão Gancho, em barcos que deslizavam sob o Tejo, ou onde nos perdíamos num mundo repleto de criaturas monstruosas e ferozes, mas sempre com um final feliz, pois no derradeiro momento seríamos, sempre, salvos por uma fada. Sim, porque as fadas existem mesmo, ou não acreditam?

Professor António da Silva Mendonça



quinta-feira, 28 de março de 2013

Projeto GEEP – Green European Eco Project II Encontro na Hungria


Decorreu na Pollack Mihaly Altalanos Iskola a segunda reunião do projeto GEEP, de 7 a 11 de março, na cidade de Kazincbarcika, a cerca de 200 km a leste de Budapeste. Estiveram presentes cerca de setenta alunos e professores parceiros, oriundos de oito países. O Agrupamento de Escolas de Caranguejeira – Santa Catarina da Serra marcou presença com os alunos Cátia Gordo, Duarte Pereira e Orina Kolpak (alunos do 8ºE), acompanhados pelos docentes Martinho Pina, Sandra Carvalho, Luís Henrique Silva e Ilda Duro.
Durante os três dias de permanência na escola parceira húngara, foram realizados diversas sessões de trabalho e diversas apresentações, onde intervieram alunos e professores na divulgação da sua escola/região. Todos os alunos parceiros, acompanhados pelos respetivos professores, plantaram uma árvore e visitaram algumas salas de aula. Houve ainda tempo para uma visita às grutas de Bralang e ao espaço termal Hohlenbad Aquatherapie, onde se divertiram nas piscinas interiores das grutas naturais. Realizou-se ainda um breve passeio de autocarro pela capital a Budapeste.
De referir que todas as atividades realizadas tiveram sempre grande adesão por parte de todos os alunos, apesar das diferenças linguísticas. Os nossos tiveram um comportamento correto, sempre prontos para prestarem qualquer ajuda, em especial aquando da realização da técnica de papel reciclado junto dos seus colegas parceiros. Para o Agrupamento de Escolas de Caranguejeira e Santa Catarina da Serra poder participar nestes intercâmbios europeus da Proalv – Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida, é sempre uma mais-valia. O próximo encontro será na escola parceira espanhola, na cidade de Puerto Real, em Cadiz, de 23 a 27 de maio.




Professora Rita Agrela



Alunos do agrupamento "on the road"

Os alunos do 3º ciclo da Caranguejeira e de Santa Catarina estiverem em visitas de estudo no 2º período. Vamos ver como decorreram essas visitas em palavras e imagens.


No âmbito das disciplinas de Tecnologias da Informação e Comunicação, Educação Visual e Multimédia, os alunos das turmas A, B, C e D do 7º Ano, a turma D do 8º ano e a turma CEF do 9º ano realizaram uma visita de estudo a Lisboa, no passado dia 26 de fevereiro.
Os alunos da turma D do 8º ano e a turma CEF do 9º ano visitaram os estúdios da RTP (Rádio Televisão Portuguesa) e ficaram radiantes. Estiveram a “ver” em direto o programa “Praça da Alegria” com o simpático João Baião. Visitaram também estúdios do programa “Preço Certo”, o museu da RTP e ainda fizeram uma pequena gravação no estúdio virtual. 
Um grupo de alunos do 7º ano visitou os estúdios da SIC e outro grupo foi ao CCB (Centro cultural de Belém), onde os alunos participaram numa visita jogo: foram primeiro conduzidos a observar, com «olhar crítico» algumas das obras pertencentes ao espólio da Coleção Berardo, terminando com um jogo didático com questões relacionadas com a visita efetuada.
Também todos os alunos foram ao Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva visitar duas exposições: “T-rex quando as galinhas tinham dentes”, uma viagem ao tempo dos dinossauros e a “Ciência que muda o mundo”, a ciência que afeta o nosso dia-a-dia e molda a nossa perceção do mundo.
A visita de estudo correu muito bem e os alunos adoraram! J





professorasTeresa Faria e Cristina Marto

Alunos visitam a RTP e o Museu das Comunicações


No passado dia 14 de fevereiro alunos do 8º ano da escola Básica de Santa Catarina da Serra, acompanhados pelas professoras Teresa Faria, Carla Pereira e Cristina Aveiro, realizaram uma visita a Lisboa, no âmbito da disciplina de TIC, para visitar os estúdios da RTP e o Museu das Comunicações.
O Museu da Comunicação da RTP, um dos maiores da Europa,  conta a história da televisão e da rádio em Portugal e no mundo ao longo de um século. Os alunos apreciaram equipamentos de gravação/ reprodução, receção e transmissão profissionais e domésticos. Através da recriação de um estúdio virtual de televisão, puderam gravar a sua própria emissão. Seguidamente, assistiram, durante uns minutos, ao programa “Praça da Alegria” e conheceram o apresentador João Baião.
A tarde foi reservada para a visita ao Museu das Comunicações, da Fundação Portuguesa das Comunicações. Este museu organiza exposições temporárias e permanentes dedicadas à temática das comunicações e das tecnologias. A exposição “Casa do Futuro” deu a conhecer e possibilitou aos alunos experimentar novas soluções tecnológicas que permitem melhorar a autonomia e a qualidade de vida dos cidadãos seniores e dos cidadãos com necessidades especiais de comunicações. Foram apresentadas várias soluções: uma televisão que funciona com comandos de voz, um frigorífico com computador integrado e um quarto especial que facilita a vida a pessoas com dificuldades motoras.
A visita proporcionou momentos lúdicos e interativos e, em simultâneo, fomentou a interpretação, a aprendizagem e a divulgação do património histórico, científico e tecnológico no domínio das comunicações.

Carlota Cruz (aluna do 8º ano)

terça-feira, 26 de março de 2013

Matemática no nosso dia a dia


        
        Mostrar aos alunos que a Matemática está mais presente no seu dia a dia do que eles julgam, pelo que vale a pena procurar conhecê-la mais de perto, de forma a entenderem como funciona o mundo que os rodeia, é o objetivo das sessões “Matemática na natureza”, realizada em fevereiro com alunos de 3º ciclo, e “Matemática e os balões”, a realizar no 3º período com alunos do 2º ciclo, sessões dinamizadas por docentes do Departamento de Matemática da Universidade de Coimbra. Trata-se de uma atividade promovida pelo Departamento de Matemática e Ciências Experimentais da Escola Básica de Santa Catarina da Serra com o objetivo de promover o ensino-aprendizagem da Matemática.




Professora Rita Agrela

sábado, 16 de março de 2013

O Senhor Vento e a Menina Chuva

Este ano, realizou-se mais uma edição da Hora do Conto dinamizada pela professora Paula Pitrez. A contadora de histórias adaptou e dinamizou o conto O Senhor Vento e a Menina Chuva de Virgínia Motta e apresentou-o aos alunos do 2º ciclo da escola Dr. Correia Alexandre. A iniciativa insere-se na Semana da Leitura dinamizada pela biblioteca escolar e que decorreu de 25 de fevereiro a 1 de março.
A Agenda do Alex assistiu à dinamização do conto e, desde já, não pode deixar de felicitar a professora Paula Pitrez que todos os anos consegue, de modo magistral, encantar miúdos e graúdos.


Professor António da Silva Mendonça